Colégio Igléa celebra o Dia Internacional da síndrome de Down

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Identidade vs. Preconceito: No início do mês de março foi exibido o filme “Meu nome é Rádio,” às turmas dos sextos anos. Na sequência escreveram sobre os melhores momentos do filme, inclusive relacionando-os com o cotidiano escolar. Os professores de Ensino Religioso estão aprofundando o conteúdo sobre bullying nas turmas mencionadas. A equipe de apoio para trabalhar no dia da exibição do filme foi composta por estudantes das turmas 1ª série Platão e 8º ano Zélia Gattai


Nos dias 14, 15, 19 e 20 de março, as turmas dos sétimos anos assistiram ao filme “Um chamado especial”. Após a exibição houve o debate relativo aos temas: Bullying, respeito, amizade e amor. Nas aulas de Inglês, no conteúdo do livro didático “I Have Down Syndrome”, as professoras Ana Floripes Berbert Gentilin e Adegmar Vendramini Figueiredo trabalharam conjuntamente. O tema foi bem explorado. Houve inúmeros questionamentos. Foi realizada uma sondagem e alguns estudantes pensavam que a síndrome de Down era doença. Ao final das atividades 100% dos estudantes conseguiram desenvolver os exercícios propostos com sucesso.


No dia 21 de março, nas dependências do Colégio Estadual Igléa Grollmann – EFM, nos horários das 8h às 10h30 e 14h às 14h30, celebramos o Dia Internacional da síndrome de Down, com a seguinte programação: Às 8h a estudante Kaully Rye de Souza Hayashi, da primeira série turma Platão, leu um relato sobre a passagem da ex-estudante Maria Clara Morezzi da Silva, com diagnóstico de síndrome de Down, formanda do Ensino Médio, ano letivo 2017, por meio do sistema de som interno da escola. Após, os professores usaram as TVs Pendrive com o objetivo de exibir o vídeo com a mensagem de Maria Clara em todas as salas de aula. Ela contou um pouco sobre sua experiência relacionada à inclusão escolar e a emoção sentida no dia da formatura. Na sequência, as estudantes Carolina Dias Oste, da primeira série da turma Platão e Raissa de Souza Garcia, do nono ano da turma Euclides da Cunha cantou a música “Trevo (Tu)”, de Anavitória e a Vitória Maria Silva, ex-estudante do Colégio, atualmente acadêmica do curso bacharel em Moda, cantou a música Aleluia. Para finalizar a comemoração a Maria Clara apresentou um número artístico de dança e também a professora Michele Amábiles Bessani, das disciplinas de Biologia e Ciências, juntamente com os estudantes apresentaram o cariótipo humano gigante com o objetivo de facilitar o entendimento da comunidade escolar a respeito da Trissomia do 21, para a representação foram usados balões e canudos.

O trabalho contou com a participação de estudantes, professores, funcionários e pais, totalizando aproximadamente 1.200 pessoas envolvidas nas atividades. Em especial tivemos a presença de Patricia M. Longhini, Presidente do Rotary Cianorte Furquim de Castro. A entidade é parceira do Colégio Estadual Igléa Grollmann em várias atividades e entre elas: “Setembro Amarelo”. Na ocasião a professora Ana Floripes Berbert recebeu um certificado do Rotary em reconhecimento ao trabalho realizado na área da Educação Inclusiva.


Matéria do site Sinaleiro sobre a Colação de Grau da aluna Maria Claria em 2017




Nos dias 22 e 23 de março, finalizamos as atividades com as turmas dos sétimos anos e utilizamos os seguintes textos: Publicação de Marília Castro Neves, no grupo Juízes – Participação Exclusiva de Magistrados; recado da Professora Débora Araújo Seabra de Moura; recado das mães dos alunos que a professora atende e carta aberta de repúdio à manifestação da Desembargadora Marília Castro Neves. A atividade foi trabalhada pelas professoras Ana Floripes Berbert Gentilin e Noemi Ferreira Vieira da disciplina de Geografia. A estratégia utilizada foi a discussão em grupo seguida de debate.  Os estudantes demonstraram surpresos com o acontecido e mandaram o recado:

“Nós achamos muito injusto o ocorrido e também muita falta de educação. Em nossa escola, tal atitude, conhecemos como bullying e nos ensinaram sobre as consequências dessa prática. A juíza julgou a professora Débora Araújo Seabra de Moura sem conhecê-la e sinceramente sua atitude foi muito preconceituosa. A juíza pensou que a professora fosse a inferior da história e ao lermos a resposta de Débora, ficou claro que ela tem muito mais força que Marília. Na publicação houve a tentativa de mostrar a incapacidade de alguém, todavia com o desfecho evidenciou-se que a juíza foi incapaz de praticar a justiça, isto é, mostrou que é incompetente para lidar com as leis e o respeito, então não poderia exercer sua função. Já a Débora, seu trabalho foi reconhecido pelos pais das crianças que atende e demonstrou muito respeito no seu posicionamento. A juíza não aprendeu a respeitar, mas todos merecem uma segunda chance. A nossa professora sempre nos diz: ‘Quem não aprende com amor, aprende com a dor’. No filme “Um chamado especial” aprendemos a lição das borboletas, a lagarta se transforma em borboleta, mas é preciso ter paciência.”


Matéria Tribuna de Cianorte

Link da Matéria: AQUI


Matéria Tribuna de Cianorte – 22 de março


Site Movimento Down – Programação do Dia Internacional da síndrome de Down


Equipe de Trabalho: Professores, diretoras, pedagogas, pais, funcionários e estudantes.

Coordenação: Professora Ana Floripes Berbert Gentilin

Link permanente para este artigo: https://www.colegioiglea.com.br/2018/03/projeto-ed-inclusiva-construindo-caminhos/

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